Ao longe, Ricardo Soares ouviu de perto o som longinquamente abafado do desacordameto de Tablita. Se despediu de Jô e foi-se, dizendo:
- Um beijo do fortinho.
Calvagando nu, sentiu uma longa falta de roupas, mas não desistiu. Vestiu seu casaco de peles francesas, de Portugal, no Japão e proseguiu. Foi, foi, foi, foi, voltou um pouco. Foi pelo outro lado e se deparou com a muralha de Pernambuco.
Encontrou um aldeão, chamado Tião, o aldeão e perguntou:
- E ai. Como eu passo por essas muralhas mano?
- Ah, esse é o maior segredo do mundo.
- Conte-me, ó aldeão.
- Não posso, ó Mano.
- Faça-me esse favor, ó servo de Deus.
- Can't do it, bro.
Sem conseguir do aldeão uma resposta a sua pergunta, Ricardo Soares decidiu abrir a portinhola no meio da muralha.
Ele se espantou com o que viu.
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